Friday 9 September 2011

A Liberdade já não é tão Triste

Voltei a escrever num momento bastante delicado da minha vida. Eu realmente imaginei que seria apenas mais uma forma de fuga da realidade opressora que eu pensei estar vivendo. Mas não. Eu me enganei. Opressora era a minha realidade antes da decisão que fora tomada. Hoje me sinto livre, feliz. Minha vida é como um livro, e o futuro são no momento, páginas em branco. Estou pronto para escrever. Estou ansioso para escrever nas mesmas, uma história diferente.

Quão maravilhosa é a morte de uma história! Pois nada mais significa do que o nascimento de uma outra!

Há alguns livros que nos marcam de diversos modos. Quando lidos numa determinada época, absorvermos de uma certa maneira, certas vezes, completamente diferente de quando relidos em um outro momento de nossas vidas. Foi assim nas vezes em que li "O Pequeno Príncipe" do Antoine de Saint-Exupéry e o "Siddhartha"do Herman Hesse. Este último, bastante comentado nas últimas semanas com várias pessoas muito queridas.

Sobre "Siddhartha", eu poderia passar horas falando. Principalmente sobre as implicações do "Samsara" sobre nossas vidas. Mas vou me limitar a dizer sobre, que se não aprendermos com os erros que cometemos, estaremos irremediávelmente condenados a simplesmente repeti-los. Não importa o quanto tenhamos sofrido num primeiro momento.

Não. Não estou sofrendo. E estou impressionado.
Mas nâo desejo ser arrogante como outrora. Vejamos o que será escrito no livro da vida.

Enquanto isso, quero escrever mais.

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